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Vivência Agroecológica promovida pelo IFG conta com a parceria da Vila Esperança.

Encontro reúne mais de 60 pessoas de Goiás, Brasilia e Rio de Janeiro.

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De 25 a 30 de janeiro ocorre o encontro “Troca de saberes da juventude na transição agroecológica”, uma atividade do projeto de pesquisa e extensão do Núcleo de Agroecologia do IFG campus Cidade de Goiás em parceria com o Núcleo Gwatá da UEG, a Escola Pluricultural Odé Kayodê (do Espaço Cultural Vila Esperança) e a Escola Olímpia Angélica de Lima (Assentamento São Carlos). O encontro recebe ainda o apoio da Prefeitura Municipal de Goiás.
 
O evento está sendo construído desde o ano passado junto com estudantes do Núcleo Interdisciplinar em Agroecologia (NIA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Núcleo de Agroecologia da UnB e reúne na cidade de Goiás jovens de Goiás, Brasilia e Rio de Janeiro. Segundo o professor Diogo de Souza, Coordenador do Curso de Agroecologia (IFG câmpus cidade de Goiás) “Esta integração da juventude visa refletir sobre o movimento da Agroecologia e da Educação do Campo em Goiás, com o objetivo da construção do conhecimento por meio de metodologias de integração e espaços de troca de saberes e práticas agroecológicas.”
 
Serão seis dias de programação intensa com debates que vão desde as questões culturais, sociais, políticas e ambientais que envolvem a agroecologia e os sujeitos e atores que as constroem. Na programação estão previstas ainda apresentações artísticas, oficinas e atividades no assentamento São Carlos, na Escola Família Agrícola e na Chácara Caminho das Águas administrada pela Vila Esperança e onde ela realiza as atividades educativas no assentamento novo Horizonte.
 
Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás com informações da organização do evento
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Vivência Agroecológica, encerrada ontem, teve programação variada

Quarta, 31 de Janeiro de 2018

As atividades incluíram visitas a assentamentos da região, oficinas culturais e rodas de conversa

Encerrou-se ontem, dia 30 de janeiro, o encontro “Troca de saberes da juventude na transição agroecológica” que teve início no dia 25 com a participação de estudantes de agroecologia do IFG, de integrantes do Núcleo interdisciplinar de Agroecologia (NIA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Núcleo de Agroecologia da Universidade de Brasília (UnB). Foram seis dias de atividades intensas com imersão em vivências agroecológicas que acompanharam o cotidiano da agricultura familiar em duas propriedades da região: a Escola Olímpia do assentamento São Carlos e o sítio Caminho das Águas com a proposta de educação pluricultural do Espaço Cultural Vila Esperança. Além disso, foram realizadas discussões sobre o uso da água e a utilização de agrotóxicos com representantes do poder público local e atividades lúdicas como oficina de dança afro e bloco de carnaval.

Para o coordenador do Curso de Agroecologia do IFG, Diogo de Souza, o evento foi importante para unir a juventude e mostrar sua importância na luta pela agroecologia, além de propiciar a troca de saberes entre os participantes de diversas áreas do conhecimento. “Os dois dias de vivência no campo foi importante para sentir o espaço, refletir sobre educação e cultura caipira e como a industria cultural influência o pensamento sobre o que é o campo, os estudantes de diversos cursos, agronomia, veterinária, educação do campo, comunicação e serviço social trocaram conhecimentos e compartilharam suas vivências, além de conhecerem um pouco a relação das instituições com os assentamentos e o poder público”, explica.

Para Caio, estudante de física da Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a experiência mais enriquecedora foi o contato com os agricultores da região além da relevância de se discutir a abrangência da agroecologia em diversas áreas do conhecimento. “O contato com os agricultores, com as pessoas que estão realmente envolvidas com a problemática da agroecologia foi fundamental, no Rio a realidade é outra, a produção de alimento é algo distante e não tem como saber de onde a comida vem. A mistura de pessoas de diversas áreas também foi importante pra ver que a agroecologia não é uma coisa fechada, ela pode flertar com todas as áreas, eu acho que cada um pode contribuir de alguma forma”, ressaltou.

As atividades foram encerradas com uma visão macro, pois ao fim do dia os participantes fizeram uma visita ao Morro da Lajinha onde têm-se uma visão ampla de toda a cidade.

Veja mais fotos das atividades no Facebook do câmpus

Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás

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