No dia 14 abril o Grupo de Jongo Malungos de Angola da Vila Esperança foi até Brasília para conhecer o Jongo do Cerrado.
Um grupo de quinze pessoas (liderados por Ronaldo Oliveira) entre jongueiros e familiares saíram da cidade de Goiás no sábado, 14, para realizar o encontro entre o Gupo de Jongo Malungos de Angola e o Jongo do Cerrado.
A turma da Vila Esperança foi recepcionada por Apoena e seu grupo em um dos espaços em que o Jongo do Cerrado se reúne, na Eco Feira Mercado Sul em Taguatinga. Onde antes era um beco comercial, hoje residem artistas e artesãos que transformaram o local em um reduto da arte. Um beco cheio de plantas e ervas, com produção de móveis e instrumentos com papelão, entre outras atividades que dão um outro respiro ao concreto da capital do país. Saiba mais em http://ecofeira.mercadosul.org/sobre/
Após conhecer o “beco”, os dois grupos de Jongo fizeram uma roda de conversas. Para Ronaldo Oliveira, líder do Malungos de Angola, “o dia foi de muita partilha, cumplicidade e troca de experiências. Percebemos como o Jongo reúne as pessoas e multiplica o carinho, a amizade, o amor, a felicidade e a elgria de viver”.
Integrantes dos dois grupos deram seus depoimentos de como conheceram o Jongo, e da importância dele para cada uma e cada um. Relatos significativos de mãe e filha que se uniram por meio do Jongo, de gente que se fortaleceu nos momentos difíceis da vida por causa do Jongo. Momento de “Olhar nos olhos dos outros e se encontrar”, como afirmou Ronaldo.
Após o almoço (uma deliciosa feijoada da Sônia da Comedoria, dali mesmo do Mercado Sul) ocorreram duas oficinas: Na primeira parte Ronaldo Oliveira apresentou os pontos, toque e dança usados pelo grupo Malungos de Angola. Em seguida foi a vez de Apoena mostrar um pouco das características do Jongo do cerrado. Durante as oficinas houve, por parte de todos, muito interesse de aprender e partilhar.
Para Apoena o Jongo faz com que as pessoas se sintam parte da mesma família. Ele destacou a busca do Ronaldo pelos fundamentos os quais são passados por ele com muita verdade. Apoena também destacou o trabalho realizado com crianças. “Acompanho a Vila Esperança a muitos anos e fiquei mais interessado quando viu que tinha Jongo. As crianças lá crescem com cultura, com respeito, com ancestralidade, visando o futuro. A Vila Esperança mostra que o Ser é que importa”.
Para finalizar o dia, houve roda de Jongo no beco. Momento de encontro e de alegria, uma confraternização que fortalece as ações dos dois grupos. Apoena diz ter ficado feliz em ver que as energias são as mesmas.
Nossa família aumentou no centro-oeste
No dia 02 e 03/03/18, o Grupo de Jongo Malungos de Angola visitou o Jongo de Catalão. Veja com foi.
Veja mais sobre a ida em Brasília
https://www.facebook.com/shayana.dejesus/videos/1667644353311846/
https://www.facebook.com/ronaldo.alvespereirajunior.1/videos/10211393468704388/